Prefeito diz que crise econômica do país não afetará negócios na Expofeira

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A partir do próximo domingo, Feira de Santana recebe o bastão de Princesa da Agropecuária da Bahia, com o início da sua 40ª Exposição Agropecuária, destaque no calendário regional destes eventos. O melhor dos rebanhos baianos e de outros estados vai ocupar as baias fixas e móveis e as argolas. Ao todo serão quase dois mil animais expostos. A abertura oficial, com a presença do prefeito José Ronaldo e do secretário municipal de Agricultura, Wellington Andrade, entre outras autoridades, acontece na tarde do domingo. A mostra será encerrada no dia 13.

Os representantes dos núcleos de criadores eqüinos – mangalarga marchador fizeram 250 reservas, pônei 100, mangalarga 80, campolina 90 e pampa 64, mais os de bovinos – nelore 107, guzerá 110, gir 56, santa gerturdes 8, sindi 12 e girolando 50, mais 800 caprinos, confirmaram este número de animais na Expofeira.

É tradição na Expofeira a participação de animais de linhas superiores, voltadas à melhoria dos rebanhos. “É no Parque de Exposição João Martins da Silva que os criadores tradicionais, aqueles que trabalham a elevação na qualidade dos rebanhos, que se empenham em expandir estas conquistas”, afirmou o prefeito José Ronaldo, que esteve no Parque, na manhã desta sexta-feira, 4, para a vistoria final das instalações.

O prefeito ficou satisfeito com a estrutura do local, cuja parte da sua ocupação interna foi redefinida. “Tudo parece mais amplo, mas no mesmo espaço ocupado de antes”, constatou. José Ronaldo afirmou ainda que a Expofeira é uma festa voltada à pecuária, mas que se transforma em espaço de lazer durante oito dias. “Literalmente o parque é invadido por crianças e adultos que querem ver os animais e participar dos shows que acontecerão todas as noites”.

José Ronaldo disse que a crise na economia que chegou forte ao país não deverá ser fator que vai interferir nos negócios que serão realizados na Expofeira, como a venda de animais – em leilão ou direta, vendas de veículos, caminhões e maquinários agrícolas. “Acredito que os compradores em potencial vão pensar bem antes de dar o lance ou apresentar propostas de financiamento, mas não deixarão de investir nas suas propriedades, porque acredito que a decisão radical de não comprar é bem pior quando se pensa no futuro”.