Bahia
Rui determina maior combate ao crime e pede envolvimento de todos na prevenção
O governador Rui Costa destaca que está reforçando o contingente de policiais.
02/09/2015 às 10h37, Por Andrea Trindade
Acorda Cidade
Esta semana o governador Rui Costa determinou que o Estado deve ampliar o uso da força contra a criminalidade na Bahia. A explicação de como e porque Rui tomou esta decisão está no programa ‘Digaí Governador’, que já está no ar.
“Até o mês de julho, e agosto deve manter isso, conseguimos reduzir, em todas as regiões do Estado, o número de homicídios, comparado com o ano de 2014. Mas, os últimos acontecimentos aqui em Salvador e em algumas cidades do interior, acenderam a luz amarela, para que nós possamos intensificar as ações de prevenção e de repressão, para não permitir que o número de homicídios cresça”, afirma o governador.
Ainda nesta edição do Digaí, o governador fala sobre ações na área de cultura, por meio de editais e outras iniciativas, que estão fomentando artistas baianos e passarão a levar diversas linguagens, como o cinema e o teatro, para as escolas baianas. Rui fala ainda das comemorações do 7 de Setembro e da promulgação da Constituição Cidadã. “Olhe, a democracia é um valor. Um valor não do ponto de vista eleitoral, mas um valor enquanto estrutura que organiza uma sociedade. Ou seja, é a compreensão que as pessoas que compõem essa sociedade têm que ser ouvidas”.
Quanto à segurança Rui destaca que está reforçando o contingente de policiais. “Eu convoquei dois mil aprovados no concurso da PM, e 943 aprovados no concurso da Polícia Civil. Essa turma está em treinamento, e até dezembro eles vão reforçar o contingente de policiais”. Segundo ele, os policiais também serão beneficiados, recebendo hora extra, porque o contingente de policiais é limitado.
O governador ressalta a importância da família para se evitar a criminalidade e faz um apelo aos cidadãos: “Quero pedir a você, que está me ouvindo, a polícia tem um papel que é reprimir, prender. Agora, para prevenir, só a família. Só a educação, só a cultura pode prevenir”.
Rui avalia que é preciso o envolvimento de todo mundo. “É do pai, da mãe, do tio, do avô, do vizinho, do padrinho, da madrinha, do padre, do pastor, enfim, todos nós devemos colocar o valor da vida acima de tudo. […] E, portanto, o nosso povo tem a tarefa de mudar essa realidade e transformar em esperança, em alegria, em construção de um futuro, essa meninada que está aí, para não deixar os nossos filhos e os nossos netos se perderem”.
Cultura
O governador fala, nesta edição, sobre os editais lançados nesta terça-feira, para projetos culturais em todo o Estado da Bahia, no valor total de R$ 15 milhões. “Este recurso é uma parte de todo o investimento na área cultural. Mas nós estamos também aplicando recursos da área social, do Fundo de Combate à Pobreza para a inclusão social nas comunidades mais vulneráveis, para que os jovens possam ser incluídos socialmente pela arte, pela cultura e, por isso, nós estamos financiando vários projetos”.
Rui faz um desafio ao secretário da Cultura, Jorge Portugal. “Os projetos Cinema na Escola e Teatro na Escola, aberto para toda comunidade. Por quê? Porque em muitas cidades, ou muitas comunidades, o único equipamento que tem [e que pode ser uma sala de cinema] é o auditório ou uma sala de escola […] porque a escola ela pertence à comunidade, portanto, tem que servir as pessoas e, nada melhor do que servir com arte, cultura, cinema, teatro. É esse nosso desafio. Eu pedi tanto a [Osvaldo] Barreto, secretário de Educação, como a Jorge Portugal, que formatem um projeto no prazo de 30 dias e me apresentem”.
Democracia e participação popular
Rui relacionou o 7 de Setembro e a promulgação da Constituição Cidadã à democracia e à participação popular. “As pessoas devem ser ouvidas não só no período eleitoral, mas ouvidas de forma cotidiana. E, para isso, nós temos uma estrutura em nosso governo de formação de alguns conselhos e também de plenárias e conferências nas mais diversas áreas. É uma forma de chamar a sociedade também a participar no seu cotidiano, na deliberação das políticas públicas, e não só de dois em dois anos, no período eleitoral. Isso é importante, muito importante, mas eu considero que tem os elementos da participação direta da sociedade, que também são elementos fundamentais”.
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