Feira de Santana

Reclamação: com terminais fechados passageiros pagam mais de uma passagem

A prefeitura informou que até a próxima sexta-feira os terminais poderão voltar a funcionar.

26/08/2015 às 17h20, Por Andrea Trindade

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Acorda Cidade

A notícia do restabelecimento do serviço de transporte coletivo urbano em Feira de Santana foi vista com alívio para a população, porém as mudanças temporárias até que o serviço se normalize por completo tem gerado diversas reclamações.

A principal delas é o fechamento dos terminais Central, Norte e Sul. Sem a integração de linhas nos transbordos, os usuários que precisam pegar mais de um ônibus estão tendo que pagar mais de uma passagem causando uma despesa extra. A prefeitura informou que até a próxima sexta-feira os terminais poderão voltar a funcionar.

“A empresa me dá duas passagens para eu ir e voltar do trabalho, mas eu preciso de quatro porque tenho que pegar dois ônibus e essa diferença eu tenho que tirar do meu bolso”, reclamou a vendedora Jamille Freitas.

Uma comerciária do Boulevard Shopping também entrou em contato com o Acorda Cidade com a mesma reclamação. “Eu preciso pegar dois ônibus. Isso é um absurdo. Não tenho como pagar duas passagens para ir e duas para voltar”, disse.

Mãe de um estudante da Faculdade Anísio Teixeira (FAT), Alzinete Duarte, disse que hoje pela manhã o filho teve que andar bastante até conseguir um ônibus que o levasse para casa. “Meu filho saiu da FAT andando até a rodoviária, ficou mais de uma hora esperando o ônibus do Sobradinho, depois ele andou até o ponto em frente a praça do Skate, na avenida Getúlio Vargas, e ficou mais um bom tempo esperando lá. Ele não levou o smart card e teve que pagar a passagem inteira. Seria até melhor se ele tivesse pegado um mototáxi porque pelo menos chegaria mais cedo em casa”, disse.

Algumas localidade ainda estão sem ônibus e outros bairros têm apenas um. “A demanda da cidade é muito grande para uma quantidade tão pequena de veículo. Espero que a prefeitura providencie logo mais linhas. Como se não bastasse ficar mais de 10 dias sem ônibus ainda temos prejuízos”, reclamou a recepcionista Jessica Santos.

Atualmente o serviço está sendo prestado por meio de contratação emergencial porque as empresas anteriores alegaram dificuldades financeiras e recolheram os ônibus provocando suspensão do serviço de transporte público desde o último dia 16 de agosto. 

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