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Vereador propõe CPI para investigar invasões de áreas públicas em Feira de Santana

A instalação da CPI sugerida por Nery obteve o apoio de alguns vereadores, a exemplo do presidente da Casa, Reinaldo Miranda e Everton Carneiro.

05/08/2015 às 06h48, Por Andrea Trindade

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O vereador Alberto Nery propôs na terça-feira (04) a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar as frequentes denúncias de invasão de áreas públicas em Feira de Santana. Durante sessão na Câmara de Vereadores, Nery, que também é presidente da Comissão de Obras, Urbanismo e Infraestrutura, cobrou posicionamento da Prefeitura sobre a questão.

“Ainda ontem, recebi a notificação do Ministério Público informando sobre o arquivamento do processo de um terreno de um empresário, que supostamente tratava-se de uma área pública. De acordo com o MP, o empresário apresentou documentação que comprova a propriedade particular do terreno. Já pedi ao nosso departamento jurídico que solicite uma cópia desse documento. Agora o edil Everton Carneiro traz mais uma denúncia de empresa privada que se apropria de área pública”, afirmou com indignação.

A instalação da CPI sugerida por Nery obteve o apoio de alguns edis, a exemplo do presidente da Casa, Reinaldo Miranda e Everton Carneiro. “Quando é um pobre que invade um terreno da Prefeitura, no dia seguinte a máquina vai lá derrubar, porque não é assim também com o rico que mura e invade o terreno público?”, questionou.

Aprovação das contas do município

A aprovação sem o debate e análise detalhada das contas da Prefeitura Municipal, referente ao exercício financeiro de 2013, também foi alvo de críticas do líder da bancada de oposição. Para Nery, os vereadores deveriam se debruçar com mais cuidado sobre as contas, antes de aprová-las, ou não.

“Nós recebemos as contas ontem, ou seja, não tivemos nem 24 horas para analisar. Não somos técnicos da área e o próprio Ministério Público recomendou a rejeição, isto é, a reprovação das contas. Como é que nós podemos aprová-la sem aprecia-la minunciosamente? Por isso queríamos o adiamento da matéria por duas sessões. Infelizmente ela foi aprovada. Não queremos fazer politicagem, mas política séria, respeitosa”, finalizou o vereador que votou contrário a aprovação das contas.
 

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