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Amigos lamentam morte do psiquiatra Içami Tiba

O psiquiatra Içami Tiba morreu ontem no Hospital Sírio-Libanês

03/08/2015 às 15h38, Por Kaio Vinícius

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Agência Brasil – Amigos de Içami Tiba que passaram pelo Cemitério do Morumbi, onde o corpo do médico e escritor está sendo velado, disseram que a morte do psiquiatra é uma grande perda para a sociedade. O médico estava internado no Hospital Sírio-Libanês, onde morreu ontem (2) às 19h. De acordo com o hospital, Içami Tiba tratava de um câncer desde o início do ano.

O médico ginecologista Malcolm Montgomery, elogiou a personalidade e a competência de Içami Tiba. Para ele, o médico era uma pessoa muito generosa, além de ter uma capacidade imensa de falar para o público adolescente.

“Ele escreveu o prefácio do meu primeiro livro e me ajudou em outros. Ele era um excelente psiquiatra, escritor e um grande amigo. Quando a pessoa tem poder é que aparece o caráter. Ele era extremante talentoso, mas com a simplicidade dos bons, daqueles que não precisam dizer que são. A obra dele vai ajudar muitas pessoas mesmo ele não estando aqui”, disse Montgomery.

O amigo e também médico, Antony Wong, ressaltou que Içami Tiba é uma referência muito forte para a família: “O recado que ele dava é que é necessário amor e carinho, mas também disciplina, com valores. Ele trouxe para a sociedade a lição de que para ser um bom cidadão é preciso saber avaliar as consequências de seus atos”.

A escritora e amiga da família, Leila Navarro, ressaltou a importância da obra e do legado de Içami Tiba: “Ele deixou muita virtude e vida para nós em toda a história com que ele nos presenteou – seus livros, vídeos, programas de televisão gravados. Quando pensamos em Içami pensamos em família e fica a obra dele. Ele continua vivo ensinando as famílias”.

Içami Tiba deixa a mulher, três filhos e dois netos. Ele era filho de imigrantes japoneses e se formou em medicina em 1968 pela Univerdidade de São Paulo, fazendo especialização em psiquiatria pelo Hospital das Clínicas. Escreveu 40 livros sobre educação, que foram referência para pais, filhos, educadores, psicólogos, psiquiatras e psicopedagogos. Um dos principais é Quem Ama, Educa!.

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