Dilton e Feito

Secretário Josias Gomes nega ordem para prender sindicalistas

Josias Gomes minimizou a revolta do líder da oposição na Câmara de Salvador e disse ter por Suíca um “enorme respeito”.

29/07/2015 às 11h30, Por Brenda Filho

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O deputado federal licenciado e secretário de Relações Institucionais do estado, Josias Gomes, rebateu a acusação feita pelo vereador Luiz Carlos Suíca, de Salvador, de que as prisões de Ana Angélica Rabelo, coordenadora geral do Sindilimp-BA, e Edson Conceição Araújo, da direção executiva da Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA), foram determinadas por ele. Os dirigentes sindicais participavam de uma manifestação contra o atraso no pagamento dos salários dos trabalhadores terceirizados em contratos com empresas ligados ao Estado no último sábado (25) e foram levados pela Polícia Militar por estarem, supostamente, cometendo ato de vandalismo. “Ana e Edson foram presos no sábado, em um dia que não tinha nenhuma atividade no colégio. Quem estava lá era o pessoal que estava preparando o colégio para o concurso que teria no domingo. Eles trancaram a entrada com um cadeado, soubemos que se formou o tumulto e a polícia teve que intervir. Eu nem entendi direito que era manifestação, depois que me disseram, até porque não tinha nada programado”, descreveu Gomes. Para a Tribuna da Bahia, o titular da Serin negou ter dado ordem para deter os manifestantes. “Não é da minha alçada pedir a prisão de ninguém, muito menos de sindicalistas. Não entendo de segurança pública, não sei quais são os procedimentos realizados nessas horas. Entendo que não vivemos um governo violento, somos um governo democrático e de muito respeito aos trabalhadores. Só acho estranho isso em um sábado, em um colégio sem aula”, desconfiou, sem entrar em detalhes. Gomes seguiu a crítica ao movimento. “Eu acho que um protesto desse deveria ser feito em frente à empresa. Porque é ela quem contrata os trabalhadores. O que eles deveriam fazer a partir de agora, em vez de estarem buscando essa conversa, deveriam buscar nas portas das empresas uma solução. O contrato é do governo com a empresa para fazer a prestação de serviço, a rigor o sindicato deveria estar na porta da empresa”, rebateu segundo a Tribuna. Josias Gomes minimizou a revolta do líder da oposição na Câmara de Salvador e disse ter por Suíca um “enorme respeito”. “Não mandei nada disso e meu histórico não é esse. Não tinha nenhuma razão para isso. Já fui votado pelo Sindilimp, pelo próprio Suíca. Ele foi uma pessoa que soube aproveitar bem o movimento sindical”, lembrou. O secretário afirmou ainda que o pagamento do salário em atraso dos trabalhadores deverá ser feito até a próxima sexta-feira (31).  

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