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Brasileiros consideram que a responsabilidade para o desenvolvimento da carreira é exclusivamente deles

Ainda em análise sobre o assunto, é possível notar que quanto menor é a escolaridade dos entrevistados, maior é a opinião de que a responsabilidade é exclusivamente da própria pessoa.

06/07/2015 às 16h28, Por Andrea Trindade

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Em recente pesquisa realizada pela Empresa Etalent com apoio da Catho, na qual foram entrevistadas mais de cinco mil pessoas, um número que quase beirou sua totalidade chamou bastante atenção. 96% dos entrevistados consideraram que é de responsabilidade própria e não da organização em que atuam o desenvolvimento de carreira. Confira o gráfico ao lado, que endossa essa afirmação.

No entanto, na mesma pesquisa há um contraponto que vale ressaltar. Mesmo acreditando que a responsabilidade é sua, um em cada três entrevistados declaram não ter um plano para suas carreiras (em porcentagem – 32%). Isso significa que embora algumas pessoas tenham ciência sobre a real responsabilidade pelo seu desenvolvimento, elas não inclinaram suas atividades para montar um plano estruturado com a finalidade de ser posto em prática, ao longo de sua jornada profissional.

“Existe um abismo entra sonhar e realizar, entre desejar e colocar em prática. A zona de conforto é um grande rival das mudanças e atitudes, é importante que as pessoas em geral, se atentem a isso.” Afirma Jorge Matos, Presidente da Etalent.

Ainda em análise sobre o assunto, é possível notar que quanto menor é a escolaridade dos entrevistados, maior é a opinião de que a responsabilidade é exclusivamente da própria pessoa. “Percebemos que à medida que se aumenta o nível de escolaridade dos participantes, maior é a percepção da participação da empresa na construção do plano de carreira. Ou seja, quanto mais instruído o profissional, maior a ideia de uma construção de carreira que envolve as duas frentes (profissional e empresa)”, explica Fabrício Kuriki, coordenador de Pesquisa e Estratégia da Catho.

Veja o gráfico abaixo, que ilustra essa afirmação

Para Jorge Matos, o plano de carreira é de responsabilidade do indivíduo, onde nele a empresa pode sim contribuir, mas não ser a responsável. Cada pessoa precisa antes de tudo saber sobre si, para saber o que deseja e aonde quer chegar, e de forma secundária entra a empresa como uma forma de por esses desejos e planos, em prática.

“Quando digo que antes de tudo precisamos do autoconhecimento, é focando justamente em pessoas que se jogam no mundo sem saber de fato quem são, o que desejam e aonde querem chegar. É necessário um planejamento para tudo na vida, seja no aspecto pessoal ou profissional, sendo assim as chances de acerto e sucesso aumentam.” Conclui Matos.

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