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Após criticar comoção nacional, Zeca Camargo se desculpa e erra nome de Cristiano Araújo

O apresentador participou de uma crônica, em entrevista ao Jornal das Dez, da Globonews, em que comenta o fato das pessoas que não conheciam o artista terem se comovido tanto com a morte

29/06/2015 às 15h44, Por Kaio Vinícius

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Após criticar a comoção nacional pela morte do cantor sertanejo Cristiano Araújo, e gerar polêmia nas redes sociais, o apresentador Zeca Camargo se desculpou pelas declarações, mas cometeu uma gafe ao confundir o nome do cantor com o do jogador português Cristiano Ronaldo.

"Eu gostaria de aproveitar porque escrevi um comentário na Globo News sobre essa cobertura e acabei sendo mal interpretado por alguns fãs. Gostaria de deixar claro que tenho a maior admiração pelo 'Cristiano Ronaldo', que não está mais com a gente. Gostaria de me desculpar com quem talvez tenha entendido mal esse texto", disse. "Temos que celebrar todos os artistas, a música, o pop, o samba", completou.

O apresentador participou de uma crônica, em entrevista ao Jornal das Dez, da Globonews, em que comenta o fato das pessoas que não conheciam o artista terem se comovido tanto com a morte, numa espécie de catarse emocional, e criticou a cobertura da mídia nacional, a qual chamou de insana.

"Muita gente estranhou a comoção nacional diante da morte trágica e repentina do cantor Cristiano Araújo. A surpresa maior, porém, vem do fato de ser tão famoso e tão desconhecido. O Brasil, felizmente, tem um punhado de artistas que não passam pelo radar da grande mídia, nem são um consenso popular, mas que levam multidões para seus shows. […] O que realmente surpreende neste evento triste da semana foi a comoção nacional. De uma hora para outra, fãs e pessoas que não faziam ideia de quem era Cristiano Araújo partiram para o abraço coletivo, como se todos nós estivéssemos desejando uma catarse assim, um evento maior que nos unisse pela emoção", disse ele.

Zeca falou ainda que os grandes funerais públicos existem, segundo ele, para "expulgar nossas dores, como se tivessem uma capacidade purificador. “É só lembrar as despedidas de Cazuza, Ayrton Senna, Kurt Cobain, Lady Diana, Michael Jackson, Mamonas Assassinas. Mas Cristiano Araújo? Sim. Eles sim eram, guardadas as proporções, ídolos de grande alcance. Como fomos, então, capazes de nos seduzir emocionalmente por uma figura relativamente desconhecida? A resposta está nos livros para colorir! Sim, eles mesmos! Os inesperados vilões do nosso cenário pop, acusados de destacar a pobreza da atual alma cultural brasileira. Não vale a pena discutir os verdadeiros valores desses produtos, se é que eles existes. Mas eles vem bem a calhar para fazermos um paralelo com a ausência de fortes referências culturais que experimentamos no momento".
 

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