Educação

Professores da Uefs não aceitam proposta do governo e mantém greve

O professor Clóvis Ramaiana esteve no programa Acorda Cidade na manhã desta quinta-feira (28) para explicar porque os professores não aceitaram a proposta do governo e decidiram manter a greve.

28/05/2015 às 15h03, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

Na última terça-feira (26) representantes das associações de professores das quatro universidades estaduais da Bahia, que estão em greve, estiveram na Secretaria estadual de Educação para informar a proposta do governo em resposta as reivindicações da categoria. O professor Clóvis Ramaiana esteve no programa Acorda Cidade na manhã desta quinta-feira (28) para explicar porque os professores não aceitaram a proposta do governo e decidiram manter a greve.

De acordo com o professor, a proposta do governo tem dois aspectos diferentes. O primeiro, segundo ele, é querer negociar com os direitos dos professores. “O governo quer oferecer 20 vagas de promoção quando temos muito mais professores sem poder ser promovidos. São profissionais que fizeram o doutorado, mas não podem seguir na carreira, pois o governo não libera as vagas”, afirmou.

Outro aspecto, que conforme Clóvis Ramaiana é fundamental na pauta de reivindicação, é a questão do orçamento. Ele afirma que a universidade corre o risco de funcionar apenas até julho, se mantidas as mesmas condições de financiamento atuais. “Cobramos do governo que aumente o orçamento das universidades estaduais para que elas possam ter um bom funcionamento. Os entraves do orçamento tem nos prejudicado”, destacou.

O professor Clóvis Ramaiana afirmou que o governo diz que não pode dá os 7% da receita liquida de impostos para o orçamento das quatro universidades estaduais, mas que também não diz como avançar nessa questão da pauta. Ele cobra uma contra-partida e afirma que se não houver uma proposta do governo, a greve vai continuar.

Segundo o professor, uma houve um avanço apenas em um item das reivindicações. “Tem a revisão da Lei 7176, que massacra a autonomia da universidade e engessa o funcionamento. É uma antiga luta do movimento docente para revogar e já deu uma destravada”, disse. 

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