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Quase 1,3 mil imigrantes desembarcaram na Itália

Um segundo grupo de cerca de 400 pessoas chegou à cidade de Messine, no norte da Sicília. Além de somalis e eritreus, o grupo inclui sírios.

04/05/2015 às 09h27, Por Kaio Vinícius

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Agência Brasil – Quase 1,3 mil dos mais de 6,7 mil imigrantes socorridos durante o fim de semana no Mediterrâneo desembarcaram hoje (4) na Itália. Os 1,5 mil restantes são esperados ao longo do dia, anunciou a Marinha italiana.

Um primeiro grupo de 873 imigrantes, entre os quais 103 mulheres e 52 crianças, chegou ao Porto de Pozzallo, no extremo sul da Sicília. Os imigrantes, sobretudo somalis e eritreus, serão transferidos após identificação para centros de acolhimento em Roma, Milão ou Nápoles.

Um segundo grupo de cerca de 400 pessoas chegou à cidade de Messine, no norte da Sicília. Além de somalis e eritreus, o grupo inclui sírios.

De acordo com a Marinha, são esperados no Porto de Reggio Calabria 778 migrantes socorridos em cinco diferentes operações. Ao Porto de Augusta devem chegar mais 675 migrantes.

Adrian Edwards, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, disse que a Guarda Costeira da Itália indicou ter resgatado 6.779 migrantes durante o fim de semana no Mediterrâneo.

Por meio da conta na rede social Twitter, Edwards informou que foram encontrados dez imigrantes mortos.

A Frontex, a agência europeia encarregada da vigilância das fronteiras fora do Espaço Schengen, que permite a livre circulação de pessoas entre a maioria dos países da União Europeia (UE), disse hoje ter intensificado as operações no Mediterrâneo.

“Estamos tentando aumentar o número de navios e de aviões. Pedimos e obtivemos a confirmação de países europeus, entre os quais a França, sobre o envio de suas unidades”, declarou à agência France Presse Ewa Moncure, porta-voz da Frontex, agência que tem sede em Varsóvia.

Uma dezena de navios integra atualmente a Operação Tritão no Mediterrâneo gerida pela Frontex. Após uma série de naufrágios que causaram mais de 1,2 mil mortos em abril, os dirigentes europeus aprovaram numa cúpula extraordinária o reforço da presença da UE no Mediterrâneo, triplicando o orçamento da Operação Tritão, que era de 3 milhões de euros por mês.

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