Micareta 2015
Diretor de eventos avalia Micareta 2015: 'O axé está em baixa'
Ele pontua que com a criação do fórum, o governo poderá analisar os custos da festa, em virtude das mudanças que vem ocorrendo
28/04/2015 às 11h41, Por Kaio Vinícius
Laiane Cruz
O diretor de Eventos da Secretaria de Cultura Esporte e Lazer, Naron Vasconcelos, fez uma avaliação sobre a Micareta de Feira de Santana 2015. Ele acredita que é preciso haver a realização de um fórum para discutir melhor o evento, que, deve ser visto de modo profissional.
Ele pontua que com a criação do fórum, o governo poderá analisar os custos da festa, em virtude das mudanças que vem ocorrendo, a exemplo do crescimento do número de camarotes que oferecem shows com grandes artistas e atraem grande parte do público.
“Hoje paralelo à micareta, os camarotes estão fazendo o que os clubes faziam, que é show lá dentro. E a prefeitura tem que analisar isso a nível de diminuição de custos. Não ter tanta atração na rua, que não tem expectador, nem pipoca, por que o expectador tá vendo o show de uma grande atração dentro do camarote”, analisou.
Outro motivo de análise por parte do governo, segundo Naron, deve ser a contratação de cantores e bandas de axé. Ele avalia que o produto axé está em baixa e não está sendo mais comprado. “Na micareta, que é um evento carnavalesco, o público está comprando o arrocha, o sertanejo e o pagodão ‘da quebradeira’. E os cantores do axé estão preocupados. Isso é algo que nós temos que avaliar: oferecer esse produto desde quando o povo não está comprando”, acrescentou.
Percurso menor
De acordo com Naron Vasconelos, o circuito diminuiu muito e lembrou que em anos anteriores a festa terminava na Praça Jackson do Amaury, depois passou a terminar na Rua Castro Alves, mas agora o percurso está finalizando na rodoviária. Apesar disso, ele acredita que a festa melhorou, sobretudo com relação a equipamentos e oferta de trios.
“Nós tivemos um sítio muito bem elaborado, embora o circuito foi reduzido em torno de 800 metros”, afirmou, acrescentando que a retirada dos corredores contribuiu para essa diminuição.
Com relação à quantidade de trios, Naron afirma que o número de veículos este ano foi menor, o que, segundo ele, prejudicou muito as saídas das bandas, uma vez que não conseguiu atender a demanda.
“Esse ano nós reduzimos o número de trios por conta da economia que o prefeito precisou fazer. Essa diminuição foi um fato negativo, pois nós não tivemos a capacidade de reduzir as atrações. Como aumentou a oferta, tivemos que fazer saídas de trios de 15 em 15 minutos, o que comprometeu a parte auditiva dos foliões. Então gerou uma grande poluição sonora e comprometeu a qualidade de som na festa”, salientou.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
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