Política

PT suspende financiamento empresarial e anuncia novo tesoureiro

A decisão, que já está valendo, será oficializada em junho, durante congresso do partido na Bahia.

18/04/2015 às 06h50, Por Maylla Nunes

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Agência Brasil – O Diretório Nacional do PT divulgou ontem (17) uma resolução política, na qual suspende o financiamento empresarial ao partido. A decisão, que já está valendo, será oficializada em junho, durante congresso do partido na Bahia.

“Ao mesmo tempo em que lutamos pelo fim do financiamento empresarial, decidimos que os diretórios nacional, estaduais e municipais não mais receberão doações de empresas privadas, devendo essa decisão ser detalhada, regulamentada e referendada pelos delegados no 5º Congresso Nacional do PT”, informa documento divulgado pelo partido.

O presidente do PT, Rui Falcão, disse que o partido “revitalizará o financiamento voluntário e vai estimular contribuições de pessoas físicas”. A campanha será por e-mail, telefone e WhatsApp. Filiados e simpatizantes poderão doar de R$ 15 a R$ 1 mil.

“O fato de deixar de receber contribuição empresarial não significa que todas as contribuições empresariais que recebemos até agora tenham qualquer tipo de mácula”, afirmou Falcão, que anunciou, na ocasião, o nome do novo tesoureiro do partido, Marcio Macedo. O ex-deputado por Sergipe entra no lugar de João Vaccari Neto, preso na última quarta-feira (15) pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato. Vaccari pediu afastamento do cargo. O nome de Macedo foi (PT-SE), aprovado por unanimidade de votos do diretório.

Falcão informou que Macedo já assinará com ele a prestação de contas referente a 2014, junto com o presidente do partido. Macedo “não é tesoureiro tampão, é tesoureiro pleno”, disse Falcão, negando informações veiculadas na imprensa. “Ele aceitou encarar uma tarefa espinhosa”, acrescentou o presidente do PT. A permanência de Macedo no cargo será avaliada no congresso do partido, em junho.

O presidente do PT reiterou que é a favor das investigações da Lava Jato, “mas dentro do rigor da lei, não com apuração seletiva, não com vazamentos”. Segundo o documento divulgado, existe “uma escalada das forças conservadoras”, e “seu propósito é indisfarçável: derrotar a administração da presidenta Dilma Rousseff, revogar conquistas históricas do povo brasileiro e destruir o PT”.

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