Política

'A Paralela não será uma nova Bonocô', afirma secretário estadual de Desenvolvimento Urbano

Martins se referia à preocupação da prefeitura de Salvador com o projeto urbanístico da Linha 2 do Metrô

17/04/2015 às 10h00, Por Kaio Vinícius

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“Nós não vamos cometer os erros de gestões passadas da Prefeitura e transformar a Avenida Paralela numa nova Avenida Bonocô, com aqueles elevados absolutamente desnecessários. Muito pelo contrário, as pessoas vão se orgulhar da transformação da Avenida Paralela”. A afirmação foi do secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins, em entrevista à rádio Bandnews FM, nesta quinta-feira (16).

Martins se referia à preocupação da prefeitura de Salvador com o projeto urbanístico da Linha 2 do Metrô, que segue pelo canteiro central da maior avenida de Salvador e chega ao Aeroporto Internacional. Segundo o secretário, as preocupações fazem parte do processo de discussão, mas são injustificáveis. “Nós vamos ter passarelas ligando as duas margens da avenida em todas as estações. Além disso, teremos bicicletários, áreas de esporte e lazer, manutenção das lagoas, árvores e um completo projeto urbanístico”, explicou. “A atual Avenida Paralela, esta sim, é segregacionista, porque é de alta velocidade e conta com poucas passarelas”, disse.

Com previsão de gerar sete mil empregos no pico das obras, Martins lembrou ainda que a geração destes empregos é importante para o momento que o país vive e, mais ainda, Salvador, conhecida nacionalmente como capital do desemprego. “Nós queremos mudar essa realidade, atualmente estamos gerando quatro mil e podemos chegar a sete mil operários se abrirmos novas frentes de trabalho na Paralela”, afirmou.

“Eu confio muito no bom senso do prefeito e de sua equipe, bastante competente. Nosso diálogo, com CTB, CCR e Sedur é bom, e tenho certeza que essas questões serão superadas”, completou Martins. O secretário lembrou ainda que o Governo do Estado e a CCR, concessionária responsável pelo sistema, não tem medido esforços para resolver as questões e aguardam a liberação do alvará provisório, dispositivo legal que permitiria a abertura de novas frentes de trabalho.
 

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