Feira de Santana

Servidores da EBDA discutem adiamento de demissões determinado pelo TRT

O diretor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores da Área Pública Agrícola do Estado da Bahia, Reinaldo Freitas Sobrinho, informou que após a determinação, o governo do estado resolveu negociar com o sindicato.

15/04/2015 às 16h25, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso e Ney Silva

Os servidores da EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola), em Feira de Santana, realizaram assembleia na manhã desta quarta-feira (15), para discutir o adiamento das demissões determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O diretor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores da Área Pública Agrícola do Estado da Bahia, Reinaldo Freitas Sobrinho, informou que após a determinação, o governo do estado resolveu negociar com o sindicato.

“Conforme reza a legalização trabalhista estão suspensas qualquer tipo de demissão da EBDA até o dia 4, período esse que haverá diversos encontros entre o sindicato, a promotoria pública do Ministério do Trabalho e o governo do estado para fazer uma negociação do que irá ocorrer com relação aos servidores. As demissões estão ocorrendo e as pessoas estão sendo substituídas por pessoas para cargo de confiança. A Bahia Ter foi criada para substituir a EBDA, mas não é previsto a contração de nenhum funcionário. Nossa luta é pela relocação de funcionários para outros órgãos do estado”, afirmou.

De acordo com o diretor jurídico, são 1.185 servidores que estão sob ameaça de demissão e 545 já tiverem os avisos de demissão emitidos, com, inclusive, o depósito em conta dos valores que eram devidos a esses funcionários.

“Mas como ainda se encontram em período de aviso prévio, apesar de terem recebido os valores, eles se encontram sub judice, pois a depender da decisão que vier a ocorrer no dia 4, essas pessoas poderão retornar a empresa ou entrarem nesse processo de negociação que está ocorrendo”, explicou Reinaldo Freitas Sobrinho, que ainda comemorou a decisão do TRT.

“É uma grande vitória dos funcionários da EBDA, pois depois de muita luta estamos conseguindo fazer com que o governo do estado ponha em prática o que vem dizendo sobre as negociações com a EBDA. É um grande avanço, pois é um reconhecimento, ainda que forçado, por parte do governo do estado que não pode colocar na rua esse número de funcionários”, destacou.

O diretor jurídico Reinaldo Freitas Sobrinho, informou também que os trabalhadores que ainda não foram demitidos pela EBDA continuam comparecendo a sede da empresa, mas não estão realizando nenhuma atividade.

“Os funcionários que ainda não foram demitidos continuam indo a empresa todos os dias das 7 às 13h, mas não estão fazendo nenhuma atividade, pois a empresa não está dando condição. Ela alega não ter veículo, não ter combustível e a direção da empresa não conversa com os funcionários, que ficam reunidos todos os dias, aguardando o que fazer”, disse.
 

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