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Processo seletivo do Samu já tem mais de 17 mil inscrições

Apesar do número de inscrições, nem todas são válidas.

20/02/2015 às 17h16, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

O processo seletivo do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) já tem mais de 17 mil inscrições, porém de acordo com Gisele Borges, diretora da Consulpam, organizadora da seleção, nem todas as inscrições são válidas.

“Tivemos mais de 17 mil inscrições, mas não quer dizer que todas estão válidas, pois algumas pessoas podem ter se inscrito no cargo de enfermeira, por exemplo, mas depois desistiu e se inscreveu em outro cargo. Tem candidatos que se inscreveram mais de uma vez. Além disso, tem inscrições inválidas, com dados errados ou incompletos. Estamos fazendo um filtro e 17 mil ainda não é um número válido”, afirmou esclarecendo que quem se inscreveu mais de uma vez deve aguardar o prazo de recurso que a empresa abrirá para correções. Ela disse também que será divulgada a relação de inscritos.

A diretora da Consulpam ainda falou sobre a informação de que o Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia vai entrar na Justiça contra o processo seletivo, devido a irregularidades no edital de seleção, a exemplo da prova de aptidão física. Gisele Borges defendeu que o edital do concurso é vinculado ao que diz a lei municipal.

“A prova de aptidão física é de 2.400 metros, isso é um padrão. A prova de aptidão está sendo cobrada, pois foi colocada na edital de licitação. Qualquer empresa que tivesse ganhado a licitação teria que, por lei, aplicar todas as provas. Isso não foi criado pela empresa, e sim porque o edital de licitação sugeriu. Quem se inscreveu na licitação sabia que tinha que aplicar todas as provas que estavam regidas no edital, então eu não estou entendendo tanto questionamento com relação a isso”, disse.

Gisele Borges disse ainda que a empresa não recebeu nenhuma notificação sobre irregularidades no edital do concurso. “Quando uma empresa ganha a licitação, os trâmites iniciais são com a administração municipal, então não podemos fugir o que rege a lei do município. Se o sindicato identifica alguma irregularidade no edital, ele deve passar essa comunicação para a gente, o que ainda não foi feito”, afirmou.

Em resposta o suplente da diretoria dos Enfermeiros do Estado da Bahia, Edklércio Mendonça, informou que o sindicato entende que não é necessário entrar em contato com a empresa responsável pela seleção.

“Nunca faremos isso. Tudo foi encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) e estamos no aguardo de um retorno (impedimento) até a próxima terça-feira (24). Caso contrário será dada entrada na ação na terça ou quarta”, informou. 

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