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São Paulo propõe plano de contingência de energia ao governo federal

Segundo o secretário estadual de Energia, João Carlos de Souza Meirelles, o plano vai definir as áreas em que, em caso de apagão seletivo, não haja interrupção do fornecimento.

27/01/2015 às 09h30, Por Maylla Nunes

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Agência Brasil – O estado de São Paulo está formatando um plano de contingência de energia elétrica para propor ao governo federal. Segundo o secretário estadual de Energia, João Carlos de Souza Meirelles, o plano vai definir as áreas em que, em caso de apagão seletivo, não haja interrupção do fornecimento.

“Exatamente nesta segunda (26) estamos configurando esse pedido, para uma audiência na semana que vem, com o ministro de Minas e Energia, para podermos tratar disso”, disse o secretário. “O plano significa definir as áreas que, de forma alguma, podem ser interrompidas. Um exemplo clássico é a Avenida Paulista, ali está o maior corredor de hospitais do país”, destacou.

De acordo com Meirelles, o plano irá propor também que a população reduza o consumo elétrico e que o governo estimule outras maneiras de produção de energia, diferentes das que dependem de reservatórios de água.

“O que nós estamos aguardando é aquilo que foi feito em 2001 e 2002, que é uma proposta à população. Para que economize energia elétrica, para que racionalize o uso, que é a única maneira efetivamente de você contribuir. Tanto assim que em 2002 não houve, em nenhum momento, corte de energia, poque houve uma resposta muito rápida da população, economizando energia”, disse.

O secretário falou com a imprensa, após cerimônia de lançamento do Selo Energia Verde, que certificará empresas produtoras e consumidoras de energia limpa e renovável. Desenvolvido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), em cooperação com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o selo é entregue a empresas que usam pelo menos 20% da energia de fontes sustentáveis.

“A bioenergia é uma alternativa. A safra de cana-de-açúcar se faz em oito meses, exatamente quando se tem menos água, que é o período de seca. E é o momento que se pode ter geração de energia a partir do bagaço, que é um complemento muito importante”, destacou o secretário.

De acordo com a Unica, a estimativa é que, em dois anos, o setor consiga produzir cerca de 2 mil megawatts de energia a partir do bagaço da cana.

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