Feira de Santana

Presidente da Acefs critica ação de grevistas e defende contrapartida em gratuidades

Em ata foi também registrado a pedido da ACEFS que o grande volume de gratuidade tem onerado a tarifa.

23/01/2015 às 15h13, Por Kaio Vinícius

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O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana (Acefs), Marcelo Alexandrino, comentou o aumento da passagem da tarifa do transporte coletivo da cidade de R$ 2,35 para R$ 2,70, que significa um aumento de 14,9%. A entidade tem representação no Conselho Municipal de Transportes e por isso o presidente esteve presente na reunião que culminou com o reajuste.

Marcelo Alexandrino fez questão de registrar em ata a insatisfação da classe empresarial no que diz respeito ao fechamento de ruas pelo movimento grevista dos rodoviários que aconteceu nos dois dias que antecederam o Natal. Ele destacou que trata-se de um dos principais períodos de movimentação no comércio, por conta das festas de fim de ano.

“É inadmissível o que aconteceu. Respeitamos o direito de greve dos funcionários das empresas do transporte coletivo, mas não podem fechar vias como as avenidas Getúlio Vargas e Senhor dos Passos. Entendo que foi uma leviandade impedir que as pessoas pudessem transitar, prejudicando sobremaneira o comércio de Feira de Santana, que é um dos principais patrocinadores financeiros do sistema de transporte público”, ressaltou o presidente.

Gratuidade

Em ata foi também registrado a pedido da Acefs que o grande volume de gratuidade tem onerado a tarifa. “Solicitamos então a revisão e que cada promotor dessa gratuidade entre financeiramente no sistema de transporte para desonerar as tarifas”, defendeu Marcelo Alexandrino. Ele citou como exemplo os funcionários dos Correios, que utilizam o sistema gratuitamente, mesmo sendo uma empresa pública e privada que cobra pelos seus serviços e, portanto, deveria entrar com contrapartida financeira.

Marcelo Alexandrino falou ainda sobre a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social com as gratuidades dos idosos e portadores de necessidades especiais, as secretarias de Educação estadual e municipal, com a meia passagem dos estudantes, assim como a Polícia Militar, que também é contemplada com a isenção do pagamento de tarifa. “Não somos contra a gratuidade, é preciso que se diga isso, somos a favor de que os promotores entrem com a contrapartida no sistema para equilibrar a tarifa”, ratificou.

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