Feira de Santana

Sindicato diz que número de carros-pipas distribuídos na zona rural é insuficiente

De acordo com o presidente, a prefeitura tinha dois ou três carros pipas, que nem sempre funcionavam, e o Exército tinha quatro ou cinco, o que, segundo ele, é muito pouco, até porque o município tem distritos bem distantes uns dos outros, onde um carro só consegue fazer uma viajem por dia.

22/12/2014 às 11h24, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

A longa estiagem da zona rural de Feira de Santana preocupa a direção do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Segundo o presidente da entidade, José Ferreira Sales, conhecido como Zé Grande, as safras de caju, manga e acerola estão ameaçadas. Ele também reclama que o número de carros-pipas distribuídos pela prefeitura e pelo Exército é insuficiente para atender a comunidade.

“A situação da zona rural de Feira de Santana já começa a dificultar. A gente já percebe as comunidades se movimentando e procurando o sindicato dizendo que há uma necessidade de mais carros-pipas nas comunidades para o abastecimento. Nós tivemos no mês retrasado uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Rural de Feira de Santana, onde mostramos as necessidades e foi aprovado um decreto com a necessidade de mais carros-pipas para abastecer Feira de Santana”, informou Zé Grande.

De acordo com o presidente, a prefeitura tinha dois ou três carros-pipas, que nem sempre funcionavam, e o Exército tinha quatro ou cinco, o que, segundo ele, é muito pouco, até porque o município tem distritos bem distantes uns dos outros, onde um carro só consegue fazer uma viajem por dia.

Zé Grande ainda falou sobre as safras de manga, caju e acerola, frutas típicas da época. Segundo ele, as safras já estão prejudicadas, pois as trovoadas não estão ocorrendo como deveria.

“A tendência é de não ter uma safra grande de caju, manga e acerola e isso também tira um pouco da economia das famílias da zona rural. Nós do sindicato temos buscado nos últimos dois anos construir uma quantidade de cisternas de placa de captação de água de chuva para tentar amenizar o problema da seca”, finalizou.

As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.

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