Feira de Santana

Lei que obriga identificação de taxistas no veículo gera insatisfação da categoria

Sindicato não foi ouvido para elaboração da proposta

28/11/2014 às 12h06, Por Rachel Pinto

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Naiara Moura

Um Projeto de Lei de autoria da vereadora Neinha (PMN), aprovado na Câmara Municipal, obriga a identificação do condutor permissionário que opere na prestação de serviço de táxi de Feira de Santana. O projeto gerou reação de taxistas, que acreditam que a medida vai expô-los.

Pelo projeto, é exigido que uma placa de acrílico com dimensões de 0,30 cm x 0,15 cm seja afixada no painel do veículo, constando nome, foto e número de telefone do condutor do veículo e número de cadastramento junto à Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).

Segundo a vereadora, a identificação é importante para facilitar a comunicação entre o cliente e o motorista. “Essa placa não veio pra tirar nada do taxista, pelo contrário. Veio para dar mais segurança, pra dar mais respeito, pra valorizar. Por ser o local de trabalho é preciso estar identificado” informou.

A vereadora disse ainda que no início haverá reclamações mas que ela está disponível para tirar as dúvidas. “Os 100 primeiros que vierem a mim eu vou mandar fazer a placa para presentear. Feira de Santana precisa sair desse anonimato para as pessoas enxergarem além”, concluiu.

O presidente do sindicato dos taxistas de Feira de Santana, Liomar Ferreira, afirmou que a categoria não foi ouvida antes da criação da lei. “Nós entendemos que a intenção da vereadora é das melhores, mas ela pecou no momento em que não nos foi permitido discutir com ela a forma mais adequada dela facilitar a identificação do motorista para a população”, explicou.

Foto: Danillo Freitas

“Essa lei só reforçaria o que já está no regulamento vigente e que é cumprido. O taxista na atividade é obrigado a colocar a placa vermelha, que é a forma de se estabelecer como carro de aluguel, e também nas laterais do veículo está lá o número do 01 ao 1350, com a palavra táxi, o brasão da prefeitura e o número de ordem do veículo”, informou. O sindicalista disse ainda que um crachá atenderia todas as demandas que existem na placa proposta pela vereadora e seria mais fácil de ser adaptado ao painel do carro.

Com informações do repórter Danillo Freitas.

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