Política

Renan quer 'simplificar' sessão para votar nesta terça ajuste da meta fiscal

Após sessão tumultuada, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou na noite de segunda-feira (24) o chamado superávit primário.

25/11/2014 às 17h30, Por Brenda Filho

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O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira (25) que vai se reunir com os líderes partidários da Câmara e do Senado para tentar “simplificar” o encaminhamento da sessão destinada à votação de vetos presidenciais e do projeto que autoriza o Executivo a abandonar a meta fiscal de 2014.

Após sessão tumultuada e marcada por debate acalorado entre governistas e oposição, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou na noite de segunda-feira (24) o projeto de lei que autoriza o Executivo a economizar menos para pagar os juros da dívida pública, o chamado superávit primário.

Para ter validade, porém, o projeto ainda terá que ser aprovado pelo plenário do Congresso Nacional (formado por deputados e senadores). Uma sessão foi marcada para as 15h desta terça-feira, mas antes de apreciar o texto, os parlamentares terão que votar 38 vetos presidenciais e outros quatro projetos que trancam a pauta. Diante da extensa pauta, Renan Calheiros disse que pretende “simplificar” a votação dos vetos.

Questionado durante entrevista se será possível votar o projeto da meta fiscal ainda nesta terça, o presidente disse que vai depender da “evolução” da sessão e não descartou a possibilidade de não haver quórum suficiente.

“Não sei, vai depender fundamentalmente da evolução da sessão. Vamos votar os vetos, vou fazer uma reunião com os líderes para tentar simplificar o encaminhamento da sessão. Por enquanto o desejo é votar se houver quórum, para que possamos dar continuidade logo após a conclusão da apreciação dos vetos será melhor”, disse o senador.

Renan disse ainda que o Congresso Nacional não tem “alternativa” ao ajuste da meta de superávit e saiu em defesa do projeto enviado pelo governo.

“Estamos chegando no final do ano, o Congresso não tem alternativa ao ajuste. Não podemos faltar com o Brasil, então é fundamental que nós votemos isso logo”, afirmou. As informações são do G1.

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