Política

Advogado de lobista diz que não se faz obra pública sem acerto

O advogado ainda afirmou que os empresários são vitimas de um processo viciado.

20/11/2014 às 08h25, Por Andrea Trindade

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Coube ao advogado Mario de Oliveira Filho a declaração mais polêmica concedida desde a última sexta-feira, quando 23 pessoas foram presas por suspeita de participação em fraudes da Petrobras, na sétima fase da Operação Lava-Jato.

Defensor de Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e também de executivos da Iesa, ao comentar a corrupção na estatal, ele disse que “composições” nas relações entre o setor público e o privado acontecem corriqueiramente no Brasil.

" Acontece uma coisa muita curiosa que eu acho que ninguém percebeu. O empresário, se por ventura faz uma composição ilícita com algum político para pagar alguma coisa, se ele não fizer isso, e quem desconhece isso desconhece a história do país, não tem obra", disse exemplificando a seguir:

"Vocês podem pegar uma prefeitura do Interior e uma empreiterinha com quatro funcionários, se ele não fizer acerto, não coloca um paralelepípedo", afirmou Oliveira Filho, enquanto aguardava o depoimento de Fernando Baiano, que acabou cancelado nesta quarta-feira e transferido para sexta.

O advogado ainda afirmou que os empresários são vitimas de um processo viciado. "O que está aparentemente demonstrando os empresários que são os vilões, na verdade, também são grandes vítimas de um esquema que esta na cultura do país. Onde você vai, tem problema. É um problema estrutural de governo que alguém tem de ver", afirmou.

Fonte: Diário Catarinense

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