Saúde

Dia Mundial do AVC: doença atinge 16 milhões de pessoas no mundo

Entre os principais fatores de risco para a doença incluem a hipertensão, diabetes, colesterol elevado, vida sedentária, excesso de peso, fumo, histórico familiar.

29/10/2014 às 13h03, Por Maylla Nunes

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Nesta quarta-feira (29), comemora-se o Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), que é provocado pela insuficiência no fluxo sanguíneo em uma determinada área do cérebro. Entre os principais fatores de risco para a doença incluem a hipertensão, diabetes, colesterol elevado, vida sedentária, excesso de peso, fumo, histórico familiar.

Dificuldades na fala ou paralisia em uma parte do corpo são as sequelas mais frequentes do AVC. Geralmente quando não deixa o indivíduo com alguma incapacidade, pode levar à morte. É uma doença que atinge 16 milhões de pessoas ao redor do globo, a cada ano. Destas, seis milhões morrem.

Para marcar o Dia Mundial do AVC, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promoveu na manhã de terça-feira (28) uma programação no Parque da Lagoa Radialista Erivaldo Cerqueira, com a realização de atividades físicas, palestras e café da manhã.

A enfermeira referência da SMS, Isabela Machado, afirma que a hipertensão aliada ao sedentarismo é um fator agravante para aumentar os riscos para um AVC. “Por isso fazemos o alerta da importância da prática de exercícios físicos e uma boa alimentação para a prevenção da doença”, diz.

Ela explica que a doença pode ser de dois tipos: isquêmico – ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e fumantes – ou hemorrágico, que é tido como o mais grave e com altos índices de mortalidade.

Pacientes assistidos no Cadh

Perda da sensibilidade de um lado do corpo e dificuldades para falar ou caminhar estão entre as sequelas do AVC. No Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso (Cadh) pacientes acometidos pela doença – eles têm diabetes ou hipertensão descontrolas – e que ficaram com alguma incapacidade fazem sessões de fisioterapia. Eles foram referenciados pelas unidades de saúde.

“São pacientes que não conseguem levantar o braço, mexer os dedos ou têm dificuldades para andar, por exemplo. Com a fisioterapia eles têm dito uma boa evolução, embora gradativa. O processo é lento, contudo, se não fizer o exercício corre o risco de o músculo atrofiar”, observa a fisioterapeuta Fernanda Seixas.
 

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