Dilton e Feito

A classe C é quem vai decidir as eleições

É nesse estrato de renda que Dilma e Aécio estão empatados tecnicamente, com pequena vantagem para a candidata do PT.

24/10/2014 às 13h49, Por Brenda Filho

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Nos debates e na famigerada propaganda eleitoral vê-se de tudo. Discute-se a corrupção no seu mais alto grau e o brasileiro não parece indignar-se com ela, procede-se a ataques pessoais e mente-se desbragadamente, e o eleitor, em vez de exasperar-se, torce para esse ou aquele candidato como se estivesse numa disputa de MMA. A classe C representa cerca de 55% da população brasileira e tem renda pouco acima, entre 3 e pouco mais de 5 salários mínimos, e será sua percepção sobre a economia que vai definir a eleição de domingo. A Classe C é fruto da distribuição de renda que se verificou no país com o fim da inflação, o aumento real do salário mínimo e os programas de distribuição de renda. Seu poder de compra melhorou sobremaneira nos oito anos do governo Lula, mas, e aí está o busílis, se deteriorou fortemente nos quatro anos do governo Dilma, por conta do aumento da inflação, da redução real do valor dos benefícios do Bolsa Família e de outros programas de transferência de renda, do aumento do endividamento das famílias e do baixo crescimento da economia. Tudo isso fez baixar as perspectivas de ascensão na pirâmide social, criando um forte desejo de mudança. É nesse estrato de renda que Dilma e Aécio estão empatados tecnicamente, com pequena vantagem para a candidata do PT, segundo a última pesquisa Datafolha. Quem tiver mais votos entre a Classe C vencerá a eleição. As informações são de Armando Avena, do Correio.

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