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Prisco continua em prisão domiciliar mesmo após ser eleito

Ele não pode estar fora de sua residência após as 20 horas de segunda-feira à sexta-feira, e em qualquer horário do dia aos sábados, domingos e feriados.

22/10/2014 às 16h00, Por Brenda Filho

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Previsto para acontecer ontem no Supremo Tribunal federal (STF), o julgamento do pedido de habeas corpus feito pelo vereador Marcos Prisco (PSDB), eleito o terceiro deputado estadual mais votado na Bahia, foi adiado por não ter entrado na pauta do STF. O soldado Prisco, que esteve à frente da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares (Aspra), permanece em prisão domiciliar desde o dia 03 de junho deste ano, conforme decisão da Justiça Federal no final de maio. Ele não pode estar fora de sua residência após as 20 horas de segunda-feira à sexta-feira, e em qualquer horário do dia aos sábados, domingos e feriados. Antes da prisão domiciliar, Prisco cumpriu 47 dias de prisão preventiva na Penitenciária de Papuda, no Distrito Federal. Ele foi preso no dia 18 de abril deste ano,depois do encerramento de um movimento grevista da polícia baiana. A prisão foi imposta pela Justiça por conta da liderança exercida por ele na greve da Polícia Militar na Bahia em 2012. “O parlamentar, desde o dia 05 de outubro deu início à nova fase do projeto político, voltada a defender os interesses dos eleitores na busca por leis que visem a melhoria da segurança pública”, explicou o advogado Leornardo Mascarenhas, que viajou à Brasília para acompanhar o julgamento. Pelo telefone, o deputado estadual eleito se mostrou abatido com o adiamento do julgamento, cuja nova data ainda não foi estabelecida, mas garantiu que não se surpreendeu. “Aguardado a decisão com paciência apesar de viver uma instabilidade emocional muito grande com minha família. Eles não moram na capital. Tenho uma filha de sete anos e um outro de 12 e não posso visita-los a noite. Mas acredito que esse julgamento deve ocorrer logo, pois minha prisão não tem justificativa. A paz foi estabelecida na Bahia assim como a ordem pública”, disse o soldado, se referindo aos motivos que levaram à sua prisão ser decretada. As informações são da Tribuna da Bahia. 

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