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PF faz operação contra furto de dinheiro de correntistas pela internet

Cerca de R$ 2 milhões teriam sido desviados pela quadrilha de correntistas da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e outras instituições bancárias privadas, principalmente no Distrito Federal, em Goiás e São Paulo.

30/09/2014 às 09h35, Por Maylla Nunes

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A Polícia Federal deflagrou, ontem (29), a Operação IB2K (sigla para fazer referência ao canal Internet Banking) com o objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada ao furto de valores de contas de clientes via internet, bem como à lavagem de dinheiro.

Cerca de R$ 2 milhões teriam sido desviados pela quadrilha de correntistas da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e outras instituições bancárias privadas, principalmente no Distrito Federal, em Goiás e São Paulo.

Foram cumpridos 53 mandados no DF e nos dois estados, sendo 8 de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 35 de busca e apreensão.

Os investigados responderão, mediante suas participações, pelos crimes de furto qualificado mediante fraude, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. Os beneficiários desses pagamentos fraudulentos também deverão responder pela participação nas ações criminosas.

A organização criminosa agia, principalmente, mediante oferecimento de “serviços” via internet de pagamentos de boletos bancários, IPVA, IPTU, dentre outros, mediante cobrança de apenas 50% a 60% do valor do título a ser quitado. Foram averiguadas ainda fraudes mediante recarga de telefones celulares e transferências bancárias para contas de “laranjas”.

Para ter acesso aos recursos, a quadrilha enviava milhares de mensagens eletrônicas pela Internet, conduta conhecida como SPAM, contendo links para páginas falsas, que ao serem acessados levavam as vítimas a fornecerem seus dados bancários e respectivas senhas de acesso. Em posse de tais informações, toda a fraude era facilitada, pois permitia o acesso ao canal bancário na internet como se fosse o cliente da própria instituição bancária.

As investigações também apontaram que os membros da quadrilha utilizavam o dinheiro furtado com viagens, realização de festas grandiosas, instalação de aparelhos de som de grande porte em veículos, bem como na aquisição de armas e drogas.
 

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