Feira de Santana

Grafiteiros de vários estados participam de encontro em Feira de Santana

Grafiteiros do Amazonas, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, São Paulo e até um dinamarquês, que viu o encontro pela Internet, estão em Feira de Santana prestigiando o evento.

28/09/2014 às 09h14, Por Kaio Vinícius

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Ney Silva

Mais de 60 grafiteiros de vários estados do Brasil estão em Feira de Santana desde a última quinta-feira (25), participando do 2º Encontro Nacional de Grafite. O evento, que se encerra neste domingo (28), teve o apoio da Escola Estadual José Ferreira Pinto, no conjunto Feira VI. No interior da escola, estudantes e pessoas da comunidade assistem apresentações de danças e conversam sobre essa arte, que desperta a curiosidade de jovens e adultos.

Grafiteiros do Amazonas, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, São Paulo e até um dinamarquês, que viu o encontro pela internet, estão em Feira de Santana prestigiando o evento. 

O grafiteiro Geiziel Rafael da Silva Ramos, conhecido como Cabeça, é um dos organizadores desse encontro. Ele disse que no primeiro evento o objetivo era apenas fazer uma movimentação cultural dentro da periferia e do bairro onde as pessoas moram. Mas, percebeu que reuniu pessoas que não esperava, vindas de outros estados, e teve até um americano e um suíço. "Foi pensando nessa primeira movimentação de grafiteiros que resolvemos realizar mais um encontro e o resultado é esse", afirmou. Ele salientou ainda que a partir de agora Feira de Santana passa a ser inserida no calendário das artes urbanas.

O grafiteiro Andre Kajamen, do Rio de Janeiro, já tem 15 anos trabalhando com grafite. Ele disse que já percorreu vários estados e esteve em outros países para apoiar essa atividade. "A galera trabalha com muitas cores, muitas formas e não fica presa com a questão da letra e dos personagens. Além disso, os grafiteiros atuam com tipografia, expressionismo e é um trabalho muito diversificado" afirma.

Questionado sobre como se aprende a arte do grafite, André explica que normalmente as pessoas aprendem por si próprias e o estilo de cada um ocorre de forma pessoal. "Em um primeiro instante a galera que quer entrar para o universo do grafite procura um curso ou uma oficina. Depois o trabalho é desenvolvido pela própria pessoa", disse.

A diretora da escola José Ferreira Pinto, Andrea Pinheiro, ficou satisfeita com a realização do evento. "Nós estamos abrindo os portões da escola para a comunidade participar e tivemos o privilégio de nossos alunos terem contato com essa arte, que até então era tida como uma arte marginal. Mas é importante porque mostra o lado social que está sendo desenvolvido na escola", afirma.

Diretora de marketing da Matiz, Isis Oliveira 

O encontro de grafiteiros de Feira de Santana contou também com o apoio da Matiz Cores e Tintas, que montou um estande no local.

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