Saúde

Prefeitura realiza encontro para promoção da amamentação e alimentação saudável

Profissionais da Atenção Básica estão sendo qualificados sobre o assunto

02/09/2014 às 16h28, Por Kaio Vinícius

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A amamentação até os seis meses de vida e a alimentação complementar saudável em crianças são fatores decisivos na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis – diabetes, obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares e, até mesmo o câncer – na fase adulta e a formação de hábitos de vida saudáveis.

Para promover a adoção dessas práticas nas unidades de saúde, nutricionistas, enfermeiros e assistentes sociais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) participam da “I Oficina Amamenta, Alimenta Brasil”, que acontece até sexta-feira, 5, no auditório anexo do Hotel Acalanto, na avenida Maria Quitéria.

A promoção do aleitamento materno e alimentação saudável complementar passa a ser rotina de trabalho dos profissionais nas unidades. “Eles vão contribuir para redução da morbidade – taxa de portadores de determinadas doenças – e mortalidade em crianças e no incentivo da adoção de hábitos alimentares corretos”, afirma a nutricionista da Sesab (Secretaria da Saúde do Estado da Bahia), Maria Izaura Brito.

De acordo com dados do Ministério da Saúde apresentados no encontro, referentes a II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas capitais brasileiras e no distrito federal – a pesquisa é realizada a cada 10 anos – no Brasil, a média em número de dias de amamentação de uma criança é de 54,11. “Quando o ideal são seis meses, o que corresponde a 180 dias. Em Salvador foi de aproximadamente 31 dias”, destacou a nutricionista.

Maria Izaura ressaltou, ainda, que as pesquisas também mostram que, no Brasil, a anemia e a hipovitaminose A em crianças menores de cinco anos são problemas de saúde pública. “O nordeste tem a maior prevalência de anemia no Brasil e é a segunda região com maior número de crianças com falta de vitamina A no organismo”, diz.

Além disso, afirmou a nutricionista, a desnutrição vem diminuindo. No entanto, o excesso de peso vem aumentando consideravelmente. Maria Izaura recomenda que, após os seis meses de vida da criança deve-se introduzir uma alimentação saudável complementar, que é o consumo de frutas, verduras, legumes, feijão, arroz e carne.

“O consumo de alimentos não saudáveis é elevado mesmo nas famílias de poder aquisitivo mais baixo. É preciso incentivá-las a direcionar o recurso para a compra de alimentos saudáveis”, observa. “Esses profissionais deverão despertar nessas famílias a necessidade para mudanças de atitudes. E são eles que vão direcionar seu plano de ação para trabalhar o tema com a comunidade”.

Na quinta-feira, 24, a oficina vai prosseguir com atividades internas nos postos do Programa Saúde da Família (PSF) Asa Branca, Conceição III, Feira X-5, Novo Horizonte, Sitio Matias e Tanquinho de Humildes, bem como na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Irmã Dulce. Participam da “I Oficina Amamenta, Alimenta Brasil” facilitadores da SMS, Sesab, 2ª Dires (Diretoria Regional de Saúde) e convidados. As informações são da Secom.

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