Feira de Santana

Seminário abre programação da Semana Nacional de Controle ao Tabagismo

De acordo com a coordenadora do Caps, Carolina Carvalho, outras atividades serão realizadas ao longo da semana.

27/08/2014 às 17h56, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

O Centro de Atenção Psicossocial Dr. Gutemberg de Almeida (Caps AD) iniciou nesta quarta-feira (27) as atividades da semana Nacional de Controle ao Tabagismo, que é comemorado no dia 29 deste mês. O 2º Simpósio de Dependência Química reuniu profissionais que palestraram sobre o tema.

De acordo com a coordenadora do Caps, Carolina Carvalho, outras atividades serão realizadas ao longo da semana. Na quinta (28) haverá visitas a instituições para divulgar a campanha através de panfletagem sobre o tratamento do tabagismo. Na sexta (29) haverá a campanha ‘Troque um cigarro pela vida’, no estacionamento da prefeitura, onde rosas serão trocadas por cigarros.

A coordenadora do Caps afirmou que o objetivo principal da campanha é conscientizar a população sobre os riscos do cigarro e informar sobre o tratamento, que é oferecido no Caps-Ad, onde funciona um programa de controle ao tabagismo, que tem 5.500 pacientes cadastrados e cerca de 800 em tratamento.

Segundo Carolina Carvalho, a maioria dos pacientes está em tratamento para deixar de fumar ou beber. Ela ainda disse que na maioria dos casos a procura é espontânea. “É um serviço aberto e não tem como controlar, mas as famílias também podem levar o paciente, porém tem que haver o desejo dele. Se ele não quiser, não temos como obrigá-lo”, explicou.

O Caps faz o tratamento contra todos os tipos de drogas, tanto lícitas como ilícitas na faixa adulta, segundo informou Carolina. Ela informou que a maioria dos pacientes em tratamento contra o álcool é do sexo masculino, acima dos 30 anos de idade. Já no caso do tabagismo, a maior procura é de mulheres, acima dos 40 anos. A maioria dos adolescentes acompanhados pelo Caps faz tratamento contra as drogas ilícitas, como o crack e a maconha.

O Caps-AD funciona no bairro Ponto Central, com estrutura para oferecer diversas atividades. O trabalho é feito através de projetos terapêuticos individualizados, com uma equipe multiprofissional.

“Temos psicólogos, psiquiátricos, assistentes sociais, enfermeiros e através dessa equipe oferecemos terapias, temos atendimento individualizado, apoio a familiares, temos uma farmácia que funciona na unidade para liberação de medicamentos aos pacientes cadastrados, além de outros serviços”, afirmou a coordenadora do Caps, Carolina Carvalho.

As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
 

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