Polícia

Com medo, pai de Geovane vai pedir proteção policial para a família

O secretário da Segurança Pública Maurício Barbosa disse que ofereceria proteção à família de Geovane e às testemunhas, caso houvesse necessidade.

18/08/2014 às 09h19, Por Maylla Nunes

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O comerciante Jurandy Silva de Santana, 40 anos, pai de Geovane Mascarenhas de Santana, 22, desaparecido há 15 dias, após uma abordagem da polícia no bairro da Calçada, continua sua peregrinação ao Instituto Médico Legal (IML) na manhã de hoje para, mais uma vez, tentar solucionar o mistério do sumiço de seu filho. Depois, pretende pedir proteção policial para a família. Ele diz que está começando a sentir o clima ficar “pesado”: “Eu vou ter que tomar providência, o negócio está mais sério do que esperava”.

Jurandy garante que ainda não recebeu nenhuma ameaça direta, mas que não quer sofrer de novo. “A situação está séria. Eu vou pedir proteção para minha família; já perdi um filho e eu não posso ser vítima duas vezes”, afirmou o comerciante.

Em entrevista coletiva na sexta-feira, o secretário da Segurança Pública Maurício Barbosa disse que ofereceria proteção à família de Geovane e às testemunhas, caso houvesse necessidade. Além de buscar o apoio oferecido, Jurandy pretende dar prosseguimento ao processo de identificação do corpo do filho. 

Hoje, no IML, ele pretende esclarecer todas as dúvidas possíveis a respeito do corpo sem as mãos e a cabeça que pode ser o de Geovane. Apenas uma mão encontrada num terreno baldio no bairro de Campinas de Pirajá, no último dia 4, foi identificada como sendo do jovem. A afirmação veio do resultado do exame de papiloscopia, segundo a SSP informou na última sexta-feira. Diante disso, Jurandy já cogita a possibilidade do cadáver que está no IML desde o dia 3 seja mesmo de Geovane. “Eu acho que tem 60% de chances de ser do meu filho. Uma pessoa de lá do IML me falou que tiraram também a tatuagem dele. Então, pode ser que seja”, disse.

A tatuagem com o nome de Jurandy, na costela esquerda de Geovane, é a marca que serve como base para que o pai tenha 100% de certeza na identificação. O corpo sem mãos e sem cabeça, ao qual o Jurandy se refere, também está carbonizado e foi localizado no Parque São Bartolomeu na madrugada do dia 3. Ele disse ainda que quer adiantar o processo para fazer o exame de DNA, que vai determinar se os restos mortais são realmente de Geovane – ele já havia feito o reconhecimento deste corpo outras vezes e não conseguiu identificar como sendo seu filho.

O laudo com o resultado do exame só deve ser divulgado 30 dias depois de feito. Se for identificado, o corpo de Geovane deve ser levado para o município de Serra Preta, próximo a Feira de Santana, para ser devidamente enterrado. As informações são do iBahia.

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