Feira de Santana

Samu demora e vítimas de acidente em Feira são atendidas por socorristas do Paraná

O acidente aconteceu no início da tarde desta sexta-feira (1º), na Avenida João Durval Carneiro, no bairro Caseb, a cerca de 150 metros da sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

01/08/2014 às 16h06, Por Maylla Nunes

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Três pessoas ficaram feridas em uma colisão envolvendo uma motoneta Shineray e outra de 150 cilindradas. O acidente aconteceu no início da tarde desta sexta-feira (1º), na Avenida João Durval Carneiro, no bairro Caseb, em Feira de Santana, a cerca de 150 metros da sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e mesmo assim, o socorro chegou uma hora após o ocorrido.

De acordo com informações de populares, no momento da ultrapassagem feita pela condutora da Shineray, Patrícia dos Santos Oliveira, houve a colisão com a moto de 150 cilindradas, que era conduzida por Marcelo Bispo e que tinha como carona Mateus Santos Silva. No momento da batida chovia bastante.

Ainda de acordo com alguns populares, após o ocorrido, foram feitas diversas chamadas acionando o Samu, que demorou uma hora para chegar. “A sorte foi que no momento do acidente, ia passando um veículo com três bombeiros civis e emergencistas que prestaram os primeiros socorros”, disse uma testemunha.

Segundo Edmilson Cabral de Miranda, que veio do Paraná com outros dois companheiros ministrar um curso de primeiros socorros em Feira de Santana, no momento do acidente ele estava indo almoçar e ao presenciar as vítimas no solo, prestou o socorro. “Ficamos chateados com a demora da chegada da equipe do Samu. Fizemos a nossa parte, mas, ficou evidenciado a grande necessidade de um melhor atendimento desse órgão”, frisou.

Ainda segundo Edmilson, como estava chovendo e o solo molhado, uma das vítimas ficou em estado de hipotermia. De acordo com ele, a justificativa para a demora do socorro pelo Samu foi a falta de ambulância disponível no momento do acidente. “Quando o Samu chegou, nós já havíamos prestado os primeiros socorros”, afirmou.

Após o atendimento na pista, as vítimas foram conduzidas para o Hospital Geral Clériston Andrade pela equipe do Samu.

Segundo Moisés da Silva Santos, condutor e socorrista do Samu, a demora em chegar ao local do acidente deve-se principalmente à falta de macas no Clériston Andrade. “Sempre que chegamos no Clériston, nossas macas ficam retidas e é preciso também mais veículos para podermos oferecer um melhor serviço à população”, cobrou.

Estado de saúde

Segundo o bombeiro civil, a situação mais grave é da mulher, que teve lesões graves nos membros superiores e inferiores e desvio de visão. “Os dois jovens também foram lesionados nas pernas e nos braços, mas nada tão grave como a situação da senhora”, informou.

As informações e fotos são do repórter fotográfico Luiz Tito.

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