Bahia

Casos de coqueluche crescem 25%; Copa pode ter influenciado aumento

'É uma das situações que pode ter vindo com a Copa', diz médico. Este ano,159 pacientes já tiveram a doença no estado, diz Sesab.

29/07/2014 às 16h38, Por Kaio Vinícius

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Os casos de coqueluche na Bahia aumentaram 25% comparados ao mesmo período do ano passado, conforme os dados da Secretaria de Saúde do Estado.

Em 2014, 159 pacientes já tiveram a doença na Bahia. Na região norte do estado, na cidade de Juazeiro, até agora foram registrados três casos, sendo que, no ano passado, nesse mesmo período, apenas uma pessoa foi infectada com a doença.

De acordo com o diretor de vigilância de saúde do município, Klinger Farias, o aumento do número de pessoas durante a Copa do Mundo e o clima podem ser a explicação para o aumento dos casos em Juazeiro. "É uma das situações que pode ter vindo com a Copa, como também com a nossa mudança climática. O tratamento é feito com antibiótico ou terapia e, também, a prevenção pode ser feita com vacinação, que é com a penta valente", relata.

Sângela Maria, mãe de uma bebê de quatro meses, informou que a médica resolveu isolar todos da casa quando descobriu que a criança estava com a doença. "Quando ela [médica] descobriu que estava com coqueluche ela me isolou, me colocou em um quarto separado das outras crianças", conta.

Doença

Coqueluche é uma doença respiratória, infectocontagiosa e transmitida através do ar ou de gotículas de saliva. Cerca de 90% dos casos são registrados em crianças. De acordo com especialistas, coqueluche é uma doença benigna, sem maiores consequências, mas altamente transmissível.

O tratamento é feito a base de antibióticos e dura de sete a 14 dias. Para prevenir, as crianças devem ser vacinadas nos primeiros meses de vida. "É importante dar a vacina contra coqueluche, que é uma vacina disponibilizada no posto de saúde logo no início da vida das crianças ao segundo, quarto, sexto mês de vida, e tem os reforços que a gente tem que fazer para evitar que a pessoa pegue a coqueluche", explica o pediatra Alexandre Mota.

Na rede pública de saúde, crianças de até dois anos têm direito a tomar a vacina contra a coqueluche de graça. As informações são do G1.
 

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