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Queda de avião no Mali matou todas as 116 pessoas que estavam a bordo, diz presidente da França

As causas do acidente ainda seguem sob investigação, mas tudo indica que a queda tem ligação com questões meteorológicas

25/07/2014 às 12h12, Por Kaio Vinícius

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O presidente da França, François Hollande, confirmou nesta sexta-feira (25) que não há sobreviventes do acidente aéreo da Air Algérie, que ocorreu na última quinta, no Mali. "Lamentavelmente não há nenhum sobrevivente", disse ele, confirmando que todos os 116 passageiros não resistiram à queda.

"Uma caixa-preta foi recuperada e encaminhada à cidade malinesa de Gao", completou ele em entrevista à TV local. De acordo com Hollande, as causas do acidente ainda seguem sob investigação, mas tudo indica que a queda tem ligação com questões meteorológicas. "Os soldados franceses que já estão aqui protegeram o local e realizaram as primeiras investigações".

Os destroços do avião foram localizados no fim da manhã de ontem, próximos à cidade de Gossi, e já começaram a ser investigados pela unidade de crises da cidade de Burkina Faso, com quem a cidade faz fronteira. "Essa equipe confirmou que viu os restos do avião, totalmente queimados e espalhados no chão", disse o general Gilbert Diendere, acrescentando que corpos de vítimas também foram localizados. "Infelizmente, a equipe não encontrou ninguém vivo no local. Não viu sobreviventes."

Acidente

De acordo com investigações, o controle do voo foi entregue à torre de Niamey, no Níger, à 1h38. O contato foi perdido por volta da 1h55 (22h55 de Brasília), após o avião permanecer cerca de 50 minutos em voo. Pouco depois, às 3h30, a torre conseguiu contactar o piloto novamente, mas foi a última vez que houve comunicação entre ambos.

O voo decolou de Uagadugu, capital de Burkina Fasso, e tinha como destino a cidade de Argel, capital da Argélia. Ao todo, seis tripulantes e 110 passageiros estavam no voo. Dos passageiros, 51 eram franceses, 27 de Burkina Fasso, oito do Líbano, seis da Argélia, cinco do Canadá, quatro da Alemanha, dois de Luxemburgo, um da Suíça, um da Bélgica, um do Egito, um da Ucrânia, um da Nigéria, um de Camarões e um do Mali. Os seis tripulantes eram espanhóis. As informações são do Correio.

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