Feira de Santana

Feira de Santana se une na luta contra as hepatites virais

A coordenadora do programa, Elizabete Lopes, ressalta que esta é uma doença silenciosa e, por isso, recomenda a realização periódica de exames laboratoriais.

25/07/2014 às 12h05, Por Kaio Vinícius

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O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais – 28 de julho – próxima segunda-feira, será lembrado em Feira de Santana com uma mobilização em frente ao Paço Municipal Maria Quitéria, na Avenida Getúlio Vargas, a partir das 9h. A iniciativa, cujo tema será “Hepatites, proteja-se, informe-se”, é do Programa Municipal de DST/HIV aids e Hepatites Virais.

As atividades serão voltadas para a prevenção da doença com a realização de Teste Rápido para Hepatite B e C, aconselhamento, distribuição de preservativos, vacinação contra hepatite B, difteria e tétano, além de aferição da pressão, distribuição de preservativos e kits de manicure (palito de unha, lixa e algodão) e lâminas de barbear.

A hepatite, doença que acomete o fígado e se manifesta conforme o tipo do vírus, afeta ambos os sexos e não escolhe idade. Somente no Programa Municipal, entre 2009 e 2013, foram confirmados 486 novos casos da doença. Destes, 240 são do vírus B (49,4%), 196 do vírus C (40,4%), 35 casos do vírus B em gestantes (7,2%) e 15 casos (3,0%) para o vírus A. Atualmente, 154 pacientes estão em tratamento para hepatites B e C, destes 100 são portadores do vírus B e 54 do vírus C.

Suas formas de transmissão podem ser através do sexo desprotegido, da mãe para o filho durante a gravidez e no parto, na amamentação, e ao compartilhar seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates ou outros objetos cortantes sem a devida esterilização. Outras formas de transmissão estão relacionadas com as condições de saneamento básico, de higiene pessoal e dos alimentos, e ao contato com o sangue de uma pessoa portadora do vírus.

A coordenadora do programa, Elizabete Lopes, ressalta que esta é uma doença silenciosa e, por isso, recomenda a realização periódica de exames laboratoriais. “Se a doença não for detectada em sua fase inicial poderá evoluir, tornando-se crônica e causando danos mais graves ao fígado, como a cirrose e o câncer”, esclarece. As informações são da Secom.
 

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