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TCU investiga suspeita de superfaturamento em empreendimentos do PAC

Dos 10 projetos listados, apenas um, o da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, não está sendo fiscalizado

21/07/2014 às 11h46, Por Brenda Filho

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Suspeitas de superfaturamento, grandes obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) são alvo de investigações do Tribunal de Contas da União (TCU). Dos 10 projetos listados pelo Correio Braziliense, apenas um, o da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, não está sendo fiscalizado. Ainda assim, o empreendimento sofreu sucessivos atrasos por conta de entraves ambientais e por estar situado em área indígena. As investigações do TCU apontam, inclusive, valores e prazos diferentes daqueles apresentados nos relatórios do PAC, a cargo do Ministério do Planejamento. É o caso do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), um dos maiores empreendimentos da Petrobras. Conforme o TCU, o projeto foi concebido em 2004, com previsão de conclusão em 2011, a um custo de US$ 6,1 bilhões. O investimento evoluiu para US$ 8,4 bilhões em 2006 e, em 2010, chegou a US$ 26,9 bilhões. A partir do Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 da estatal, subiu para US$ 30,5 bilhões. Segundo o TCU, a estimativa é de que a obra seja concluída no fim de 2021. Entretanto, no balanço do PAC, a previsão é para agosto de 2016, e o investimento, calculado em R$ 27,8 bilhões. 

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