Reitor de faculdade explica vantagens do ensino superior à distância

_{Laiane Cruz}

Uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) constatou que 79% dos brasileiros, com mais de 16 anos, acreditam no ensino superior à distância como forma de ampliar o acesso à educação. Ainda de acordo com a pesquisa, os estudantes que optaram por esta modalidade de ensino afirmam que a flexibilidade nos horários (25%) e os valores das mensalidades mais baixos (24%) foram as principais razões para a escolha.

“Essa empreitada de ofertar a educação à distância no Brasil traz um papel de inclusão muito grande e uma qualidade de oferta praticamente idêntica ao ofertado pela Uniasselvi. O aluno que procura o polo quer estudar uma vez por semana dando a ele mais disponibilidade para a sua vida cotidiana e para adaptar a sua vida de estudo”, pontuou o reitor e diretor geral do Grupo Uniasselvi, Hermínio Kloch.

Segundo ele, a Uniasselvi possui atualmente 48 polos, presentes em 13 estados, e maiss de 80 mil alunos. Kloch informa que a procura pela modalidade de ensino à distância cresceu consideravelmente a partir de 2004.

“A Uniasselvi foi credenciada pelo MEC (Ministério da Educação) no primeiro grupo de oferta de educação à distância. Tivemos um aprendizado no início. Foi difícil, porque também a sociedade, a empresa e as instituições tinham que aprender com isso. Passaram-se dez anos e está consolidada. É um modelo que não traz diferença nenhuma tanto para o MEC que autoriza a oferta quanto para quem usufrui desse ensino superior no Mercado de Trabalho”, informou o reitor da instituição.

Quanto às chances do aluno de ensino à distância no mercado de trabalho, Kloch afirma que são as mesmas de quem opta pelo modelo tradicional. “O Censo de 2012 mostrou que o aluno que se forma no ensino superior é absorvido com uma diferença de até 219% a mais em sua receita, então a ascensão salarial é muito maior do que quem não faz ensino superior. E isso não é diferenciado, por exemplo, para um aluno de ensino presencial e um aluno de ensino à distância. O diploma é o mesmo e não traz diferença para o mercado que o acolhe, nem para seu aprendizado”, salientou.

As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.