Bahia

Greve da PM chega ao fim

A última proposta, aceita pelos policiais e Governo do Estado, foi negociada durante uma reunião na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), na rua Carlos Gomes, que terminou por volta das 13h.

17/04/2014 às 14h14, Por Andrea Trindade

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A greve da Polícia Militar da Bahia (PMBA) encerrou na tarde desta quinta-feira (17). A categoria aprovou a negociação com o Governo do Estado e decidiu pelo fim da greve durante assembleia no Wet'n Wild. 
O coordenador-geral da Aspra, Marco Prisco, apresentou os itens da contra-proposta elaborada pelo Governo do estado, e perguntou aos policiais se eles aprovavam. Segundo o site Correio,  a maioria levantou as mãos, em sinal de que aprovava o fim da paralisação, gritando em coro "ô, ô, a PM voltou". 
 
A contra-proposta do Governo foi elaborada durante a madrugada e apresentada aos líderes dos grevistas pelo coronel da Polícia Militar Alfredo Castro na manhã desta quinta (17), no Quartel do Comando Geral da Polícia, nos Aflitos. O arcebispo-primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, foi convidado para participar da reunião e abençoou o acordo. 
 
A categoria, que reúne pelo menos 34 mil homens na ativa no estado, reivindicava melhoria salarial, mudanças na política remunerativa, plano de carreira, acesso único ao quadro de oficiais, um Código de Ética, aposentadoria com 25 anos de serviço para a Polícia Feminina, aumento do efetivo, bacharelado em Direito para os oficiais, além de elevação de toda a tropa para o nível superior entre 2014 e 2018.
 
A assembleia  contou com as diversas associações da categoria, como a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), a Associação de Praças da Polícia Militar do Estado da Bahia (APPM-BA) e a Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (Força Invicta), segundo informações do Correio 24 Horas.
 As conquistas anunciadas antes do movimento foram mantidas e houve consenso nos seguintes pontos:
 
– aumento da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET) dos praças na proporção de 25% para as funções administrativas, 45% para as operacionais, 65% para os motoristas e Regime de Tempo Integral (RTI) para os oficiais, com atualização da lei;
 
– retirada para nova discussão da proposta do Código de Ética e rediscussão das propostas do Estatuto e Plano de Carreira;
 
– rever os processos administrativos e disciplinares referentes à mobilização de 2012;
 
– e regulamentar o artigo 92 do Estatuto dos Policiais Militares, nas bases a serem negociadas com o Governo do Estado, Associações e PM – o artigo trata dos auxílios alimentação, funeral, fardamento para alunos em formação, transporte e bagagem.
 
Os pontos de consenso estão em um documento assinado por dirigentes de seis associações representativas da categoria, o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, e o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa.

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