Centro de Cultura Amélio Amorim é reaberto e tem programação diversificada

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Com uma programação intensa até o final do mês, foi reinaugurado nesta quinta-feira (16) o Centro Cultural Amélio Amorim, no município de Feira de Santana, que reformou, por meio de recursos da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), camarins, sala de espetáculos e área externa. A cerimônia contou com a presença do secretário de Cultura, Albino Rubim.

O Centro também recebeu telhado reforçado, pisos novos na sala principal, palco renovado, novos camarins e poltronas para a sala de espetáculos, banheiros reformados e adequação física do espaço para pessoas com deficiência.

Durante os 15 dias de comemoração da reabertura do equipamento cultural estão previstos shows com artistas locais, teatro, sarau, recital de poesia, apresentação de dança, mostra de cinema, samba de roda e exposições. Na noite desta quinta quem animou o público foi a Filarmônica 25 de dezembro e o cantor Carlos Pitta.

Entre as atrações destaque para o retorno do Circuito Popular de Cinema e Vídeo (CPCV), dentro do Projeto Terças na Tela, e que vai exibir nesta segunda-feira (21) a Mostra Futebol Arte, com filmes sobre uma das grandes paixões dos brasileiros.

 
Oficinas e fóruns – De acordo com a coordenadora do Centro Cultural, Bia Vasconcellos, as reformas não impediram a realização das atividades no local. As oficinas e aulas de dança continuaram. “Agora, com a sala principal completamente reformada, vamos poder trabalhar melhor e atrair outras oficinas”.

Nos três últimos dias de programação, o Amélio Amorim recebe o VI Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura da Bahia, que, pela primeira vez, acontece integrado ao I Fórum de Conselhos Municipais de Cultura do estado. Duas instâncias importantes dos sistemas municipal, estadual e nacional de Cultura.

 
Reestruturação

Segundo o secretário Albino Rubim, a Bahia possui 17 centros culturais. Todos estão passando por algum tipo de reestruturação física. O objetivo é dinamizar a cultura baiana por meio desses espaços. “Estamos muito preocupados com a situação dos centros. Alguns quase não tinham programação, dando pouca opção de lazer à população”.

Ele disse que a Secult está reformando e modernizando esses espaços para que voltem a oferecer uma programação intensa e abrangente, “atendendo não apenas a população dos municípios onde estão instalados, mas de outras regiões. Precisamos divulgar mais a cultura da Bahia dentro da Bahia, que, infelizmente, é pouco conhecida, e esses centros são ideais”.

História

 Inaugurado em 1992, o Centro de Cultura Amélio Amorim recebeu este nome em homenagem ao arquiteto idealizador do Complexo Carro de Boi, onde, na década de 1970, aconteciam shows musicais, mostras e feiras de artesanato. O antigo complexo deu lugar ao Amélio Amorim.

O equipamento possui uma sala principal, com capacidade para 300 pessoas e um anfiteatro para duas mil, seis salas polivalentes, destinadas as oficinas e ensaios, e um foyer com galeria para exposições. Atualmente, faz parte da rede de espaços culturais sob a coordenação da Diretoria de Espaços Culturais (DEC) da Secult.